Mini bio
Coordenador de Projetos Educacionais. Atuou como Coordenador de Comunicação, Relacionamento e Serviços ao Aluno, Consultor e Docente nas áreas de Comunicação, Design e Internet, possui foco nas TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) e o uso de redes sociais digitais em Marketing e Educação.
Estuda Gameficação como ferramenta de Comunicação, Data Science e User Experience.
Cria, desenha e desenvolve Treinamentos, Workshops, Cursos Livres, Técnicos e Superiores para diversas Instituições de Ensino e Empresas.
Já atuou no Mercado de Eventos Corporativos com foco em Soluções para problemas de Comunicação e Promoção de seus Clientes.
Possui formação transdisciplinar com diversos cursos nas áreas de Publicidade, Propaganda, Marketing, Desenvolvimento Web, Internet, Design, Redes Sociais, Banco de Dados e Arquitetura da Informação.
Sua formação superior começou com a Graduação em Comunicação Social pela Universidade Anhembi Morumbi, para em seguida seguida realizar pós-graduação em Tecnologias no Aprendizado pelo Senac - SP, Docência para o Ensino Superior pela UNIP, MBA em Gestão de Estratégica pela Universidade Anhembi Morumbi e hoje é Pesquisador Independente na Área de Comunicação e Semiótica.
Early Adopter assumido que adora viajar, RPG, Ficção Fantástica e Científica, além de um bom jogo e séries de TV, seu mote é o “Pensar Diferente e Fazer Acontecer”, argumento e atitude que sempre guiaram sua carreira Profissional, seja na Academia ou no ambiente Corporativo.
Seu cerne é sempre estar em movimento e em equilíbrio, buscando o melhor relacionamento possível com as pessoas que está conectado e as melhores experiências em cada instante.
“Existir é estar numa relação. É tomar um lugar na infinita miríade das determinações do Universo.” - Charles Sanders Pierce
Gênero
Raça/cor
Ano de nascimento
26111980
Cidade de nascimento
São Paulo
Estado de nascimento
Cidade de residência
São Paulo
Estado de residência
Formação
Comunição, Tecnologia e Aprendizagem
Profissão
Coordenador de Projetos Educacionais
Local de trabalho
Senac São Paulo
Há quanto tempo cria jogos de tabuleiro
7
Como é pra você o processo de criar um jogo? Você começa pelo tema ou pela mecânica? Para você isso faz diferença?
Para mim, o processo de criar um jogo geralmente começa pelo tema. Ele serve como uma camada de engajamento, tornando o processo mais interessante do que simplesmente combinar custos e elementos.
No que eu crio, isso faz diferença, sim.
A mecânica e os objetivos que desejo alcançar vem em seguida. A intencionalidade importa. O meu objetivo principal é criar uma ferramenta lúdica e visual, ética e estética, para incorporar elementos de jogos em projetos, utilizando o Pensamento Orientado para o Jogo (Game Thinking). As mecânicas são centrais neste processo. Elas podem ser o início, mas não sempre.
Começar pela mecânica me permite definir a experiência central que quero proporcionar e garantir que o jogo cumpra seu propósito. Começar pelo tema, enriquece a experiência, tornando-a mais memorável e atraente.
O principal cuidado é: se começasse pelo tema, evitar o risco de criar mecânicas que não se encaixassem bem no propósito do jogo ou que não sejam tão eficazes para estimular o Pensamento Orientado para o Jogo; se começar pela mecânica, evitar o excesso de regras que impeçam o desenrolar da narrativa e a intencionalidade do jogo.
Como você escolhe os temas dos jogos que você cria?
Geralmente, os temas que me atraem são a ficção, fantasia e os mundos fantásticos, mas gosto de pensar que os bons temas são aqueles que podem agregar valor à mecânica ou ao objetivo do jogo. Busco temas que possam ser intuitivos ou que permitam uma exploração criativa dos conceitos do jogo. O tema serve como um gatilho para a imaginação e ajuda a criar uma conexão lúdica com o processo de gamificação de projetos.
Você tem alguma dica pra quem está começando a criar jogos de tabuleiro?
Para quem está começando a criar jogos de tabuleiro, eu daria as seguintes dicas, inspiradas nos princípios que uso:
• Comece simples: foque em mecânicas centrais claras e concisas para o seu jogo. Não tente implementar muitos elementos complexos de uma vez.
• Pense na experiência: Qual a sensação que você quer que os jogadores tenham ao jogar seu jogo? Busque estimular a criatividade e o aprendizado sobre o jogo. Defina o objetivo da experiência que você quer proporcionar.
• Use o visual e o lúdico: Pense na estética e na ética do jogo. Considere como componentes visuais e elementos lúdicos podem tornar seu jogo mais engajador.
• Incentive a criatividade e a exploração: Crie mecânicas que permitam aos jogadores experimentar e encontrar diferentes soluções ou estratégias.
• Teste, teste e teste novamente: A fase de prototipagem e testes é crucial. Coloque seu jogo para ser jogado por outras pessoas o mais cedo possível. Observe como eles interagem, quais partes funcionam e quais não.
• Esteja aberto ao feedback: A avaliação pode ser subjetiva, mas o feedback é essencial para o aprimoramento. Ouça atentamente as opiniões dos jogadores e esteja disposto a fazer ajustes no seu design.
• Não tenha medo de iterar: O processo de criação é raramente linear. Refine suas mecânicas e seu design com base nos testes e no feedback.
• Comece com um protótipo simples ("low-fi"): Não precisa ter componentes perfeitos no início. Use papel, cartas improvisadas e outros materiais simples para testar suas ideias antes de investir em produção.
• Pense na interação entre os jogadores: Jogos de tabuleiro são frequentemente experiências sociais. Eles são REDES SOCIAIS na sua essência. Considere como os jogadores vão interagir uns com os outros através das mecânicas do seu jogo (competição, cooperação, negociação, etc.).
• Documente suas ideias: Mantenha um registro das suas ideias, mecânicas, testes e feedback. Isso ajudará você a acompanhar o desenvolvimento do seu jogo e a tomar decisões mais informadas. O Processo é mais importante do que o chegar no final.
Lembre-se que a criação de jogos é um processo de aprendizado contínuo. Divirta-se com a aventura!